domingo, 1 de maio de 2011

AINDA NO ESPIRITO DO CASAMENTO REAL

Mantendo vivo o espirito do casamento real acontecido que ainda permeia por aqui, aproveito o tema.

Grinalda de Verbenas - Flores com sentido forte e divino.
No século passado na Alemanha, as noivas usavam grinalda de verbenas, tradição da antiguidade clássica, quando a planta era consagrada a Vênus. As verbenas usadas nos adereços da cabeça das mulheres serviam para incendia-las. Também para a puricação dos lares. Essa planta dos deuses itifálicos, está associada aos rituais de fertilidade, erva divina dos druidas, planta que iluminava as fogueiras de São João.
Uso do Véu
Costume vindo da Grécia antiga, servia para proteger a noiva de mau olhado ou dos seus possíveis admiradores. Em árabe, o véu tem significado mais amplo: separar vida de solteira para vida de casada. A grinalda nada mais é que um acessório para diferenciar a noiva dos outros convidados e fazer com que ela pareça uma rainha. Quanto maior a grinalda, mais status e riqueza a noiva tem.

Buquê
Diz a lenda que o acessório surgiu na Grécia como um tipo de amuleto contra o mau-olhado. Eles continham alho, flores e ervas e possuíam um cheiro bem forte. Cada flor tinha um significado especial e, para que tudo desse certo, era necessário confeccionar dois buquês: um para ser abençoado pelos sacerdotes (que depois deveria ser guardado) e o outro para ser lançado às solteiras, assim como hoje.
Aliança
O termo aliança significa compromisso. Quer unir e ao mesmo tempo isolar de possíveis pretendentes para os noivos. Para os esotéricos, o objeto possui poderes mágicos e colocar um anel no dedo de outra pessoa significa aceitar o outro como ele é e ganhar um tesouro. A tradição cristã diz que a aliança começou a ser usada no século XI e era colocada no terceiro dedo da mão. Isto porque se acreditava que neste dedo havia uma veia que iria direto para o coração. Ainda hoje os casamentos islâmicos conservam esta tradição.
Vestido de Noiva
Existem relatos bíblicos sobre as cerimônias e seus rituais, desde que o mundo é mundo, e a noiva sempre vestiu algo especial. 
(Victoria Beckham)
Os vestidos podiam ser de qualquer cor, inclusive muito se usou vermelho na Idade Média (entre 476 d.C. e 1453 d.C.) e em culturas diferentes, como no Japão, Índia e China.
 O preto predominou na alta Renascença (século XVI), entrando no período barroco (século XVII), época que a Espanha ganhou primazia nos costumes europeus, e a cor mais propícia para se apresentar numa sociedade extremamente religiosa, inclusive para as noivas, era preto.
 (Luciana Cardoso e Faustão no dia do casamento) 
Quanto a origem do vestido branco, com véu e grinalda, não há consenso. Registros dizem que a rainha Mary Stuart (Escócia) foi a pioneira e aderiu ao branco no século XVI. A escolha da cor por Mary Stuart foi feita para homenagear à família Guise (lado materno), que tinha a cor branca no brasão.
Outros dizem que foi a rainha Maria de Médici (França - XVII), por ela ser italiana usou uma vestimenta branca, com detalhes dourados e decote quadrado, causando "frisson" na corte francesa. Mesmo sendo de tradição católica, ela se rebelou contra a estética religiosa que indicava o uso de cores escuras, via de regra preto, e vestidos fechados até o pescoço.
Mas o amor romântico faz com que se atribua a origem do vestido de noiva branco à rainha Vitória (Inglaterra - XIX), já que ela foi uma das primeiras nobres a se casar por amor, com vestido e véu brancos e sem coroa, o que também foi inédito. Por ser rainha, ela quem pediu o marido, príncipe Albert, em casamento. Depois que o marido morreu, a rainha Vitória só usou preto, por isso se associa a época vitoriana a essa cor.
 Rainha Vitória

       Rainha Elizabeth II

Grace, Princesa de Monâco 

 Diana, Princesa de Gales

 Princesa Mary, Dinamarca

 Princesa Letizia, Espanha

 Princesa Clotilde, Veneza

Marie Chantal, Grecia

 Maxima, Holanda

 Matilde, Belgica

Princesa Victoria, Suécia

Kate, Duquesa de Cambridge 


Pesquisa feita na internet