sábado, 24 de abril de 2010

ARQUITETANDO COM THELMA - COMO (RE)UTILIZAR PEDRAS PORTUGUESAS

Estou fazendo projeto de reforma nas áreas externas de um condomínio de edifícios  tentarei aproveitar toda a pedra portuguesa (em Portugal chamam de mosaico português) existente no passeio do entorno. Estão na área externa do prédio há mais de vinte anos, e continuam lá no contexto, apesar da falta de manutenção, sem oferecer barreiras a qualquer tipo de usuário. Quando estive no local não tive dúvidas em declarar que usaria o mesmo material, pontuando com cores e uma nova diagramação, acredito que não exista tipo de piso melhor a ser usado nas grandes e generosas áreas destinadas aos pedestres e acessos dos veículos. Abaixo coloco fotos das várias utilizações das pedras portuguesas, das pavimentações aos revestimentos nas paredes. 

NAS PAVIMENTAÇÕES EXTERNAS:
Pedras Portuguesas e seus tons: brancas; pretas; cinzas claro/escuro; amarelas; vermelhas; roxas e marrons. As pedras cúbicas são irregulares e medem cerca de 6 x 6 cm - existem outras opções de tamanhos, porém menos usadas. Os preços variam de acordo com a cor e a procedência.

                            
As ondas imortalizadas nos quilômetros de calçadão na Praia de Copacabana (Rio de Janeiro), e que foram acentuadas graças ao gênio do paisagista Burle Marx.


 Além de bonitas, a alta resistência das pedras portuguesas foi o que popularizou seu uso. No piso, a instalação pode ser feita com cimento, sob colchão de areia ou diretamente no solo, dispensando o contrapiso.

                   
Assentadas artesanalmente, uma a uma, as pedras se encaixam até cubrir toda a área. A instalação exige mão de obra especializada, para que os encaixes fiquem perfeitos. O profissional (calceteiro, profissão quase em extinção) deve ter habilidade para deixar as pedras niveladas e, no caso de mosaicos, ter cuidado para que as diagramações fiquem perfeitas.


Nas áreas externas, podemos usar lavadora de alta pressão e sabão neutro para a limpeza que deve ser frequente para evitar a absorção da sujeira.

O mosaico português é durável, resistente às intempéries e antiderrapante.

Menor custo de manutenção, maior resistência a cargas pesadas, 50% mais barato que os premoldados.

Nas residências, pode-se dar continuidade com o material para a área interna, reforçando a integração dos ambientes.

NAS PAVIMENTAÇÕES INTERNAS/PAREDES:
 Elas saíram das calçadas, onde ganharam fama, e passaram a compor pisos e paredes de quaisquer ambientes internos.

Quando se quer mesclar estilo moderno com elementos rústicos, a pedra portuguesa traduz exatamente este conceito.


Na parede, além do modo tradicional, as pedras podem ser assentadas com junta seca, sem rejunte.

Revestimento neutro e charmoso que imprime um ar contemporâneo aos ambientes.

 
Antes de revestir a parede, consulte um engenheiro/arquiteto, por que as pedras tem pêso próprio significativo, as vêzes é preciso prever reforço na estrutura/fundação para não sobrecarregar as paredes causando trincas ou até mesmo desabamentos.

Nos espaços internos para limpeza basta um pano úmido. Algumas lojas oferecem produtos exclusivos para limpar pedras.

 
As pedras acima foram instaladas com junta seca, tomando cuidado para que ficassem bem próximas, pois quanto mais próxima melhor e amsi bonito é o efeito.

O movimento que o mosaico cria e a textura se destacam, principalmente quando é usado a iluminação para focar essas características.




Pesquisa feita na internet.