quarta-feira, 3 de março de 2010

ARQUITETURA VERDE: EDIFICIO DE ESCRITÓRIOS HARMONIA 57 - SÃO PAULO (SP) - BRASIL

O edifício de escritórios Harmonia 57 é um projeto da arquiteta brasileira Anna Carolina Vanni Bertoni e equipe, premiado no concurso Naja 2008 (promovido pelo Ministério da Cultura Francês para jovens arquitetose) e ganhou o 1º Prêmio na 8ª Bienal Internacional de Arquitetura de 2009, na categoria obras concluídas.
Situado na rua da Harmonia, nº 57 (Vila Madalena), bairro de São Paulo (SP) - Brasil, conhecido por sua grande atividade cultural e boemia, com muitos ateliês, centros de exposições, escolas de musica e teatro.


 
Nas fachadas o princípio de captação de água de chuvas. As paredes externas, duplas e cobertas por uma espessa camada vegetal. Parede feita de concreto orgânico com furos para receber a vegetação, que cresce graças ao sistema de irrigação. A água é captada, passa por vários filtros até estar pura e pronta para ser guardada em reservatórios. Depois segue para ser distribuída e irrigada pelas tubulações que rodeiam todo o edifício, exibidos nas paredes externas.                                                   
 Ocupa um espaço de 1060m², e tem como conceito a arquitetura verde.
Paredes cinza de concreto, esculpida para receber a cobertura de vegetação. Os decks são de estrutura metálica com piso de madeira e os corrimões metálicos fazem a vez de encanamentos. As janelas são planos de vidro protegidas por madeira com a forma de troncos de árvores. Essa estrutura tem a possibilidade de estar fechada ou abrir-se possibilitando ver à cidade.

Através da parede dupla coberta de vegetação e o sistema de irrigação resolve o conforto térmico e acústico no interior do edifício. O sistema de captação e armazenamento de água de chuva garante até 90% de economia de água. As grandes aberturas e janelas estrategicamente localizadas permitem o aproveitamento da luz natural, significa: economia de energia e dinheiro com ar condicionado, luz e água.
Os terraços estão em dispersos em cada pavimento, criando vazios no exterior para uma excelente iluminação e uma boa transparência nos ambientes internos. O bloco frontal é suspenso sobre pilotis, e o bloco ao fundo é maciço, tendo um volume na cobertura que parece com uma casa de pássaros.
A volumetria é simples e marcante: dois blocos cortados por varandas, aberturas e vidros interligados por passarela metálica e decks. O 1º bloco formado por um térreo e dois pavimentos (com um escritório de 85 m² e terraço cada um). O 2º bloco tem 3 pavimentos, e um pequeno estúdio de 40 m2 sobre ele (cada pavimento possui um escritório de 120 m² e terraço). Entre os blocos, uma praça interna que interliga a rua e serve como local de encontros e bate papos.
Tudo aqui respira natureza e transpira respieto ao meio ambiente.
A escada é feita de tronco de madeira de reflorestamento.
                  
Com soluções simples, técnicas vernáculas e uma tipologia que não desrespeita seu entorno, o edifício, despretensiosamente, vem conquistando a opinião de arquitetos e do povo em geral.
O interior bem acabado com superfícies limpas e claras.  
        
Nesse edifício a Arquitetura Verde “nasce”, “vive”, “se modifica” e se faz presente. Mais informações sobre o edifício no site do escritório da autora do projeto e associados:

Pesquisa feita na internet.