quinta-feira, 23 de abril de 2009

ARTE PARA VER E COMER

A tradição do ovo de Páscoa é um dos dias mais importantes do calendário cristão: o dia de rezar pela ressurreição de Jesus Cristo. De acordo com a antiga tradição, o primeiro ovo de Páscoa foi dado ao imperador romano Tibério, por Maria Madalena e os apóstolos, que foram a Roma pregar o Evangelho. Na antiga Roma, era costume levar um presente ao ser recebido em audiência pelo imperador. Os ricos levavam jóias e os pobres, o que podiam. Maria Madalena, na sua vez de se dirigir ao imperador, disse: ‘Cristo ressuscitou’, e lhe estendeu um ovo de galinha. O imperador, duvidando de suas palavras, começou a dizer que ninguém volta dos mortos e que, portanto, o que ela lhe dizia era tão impossível de acreditar quanto um ovo branco se tornar escarlate. Tibério ainda não tinha terminado a frase e o ovo mudou sua cor de branco, para escarlate. A partir de então, os cristãos passaram a se presentear com ovos coloridos, por ocasião da Páscoa.

Como amo história fiz a introdução acima para chegar onde quero, é que desde o ano de 2007 tenho um objeto de desejo, ganhar uma das criações do chef Oriol Balaguer, que é considerado o “arquiteto do chocolate”. Ele trabalha com puro chocolate como base, e consegue, a partir disso, criar uma variada coleção de ovos “obras de arte”. Suas invenções revolucionam na aparência e sabor (combinações do chocolate com azeite de oliva e soja). Ovos “deconstruídos” dignos de exposição. Tem outros chefs espanhóis seguem a linha vanguardista na feitura de ovos de chocolate, como Enric Rovira e suas invenções inusitadas (sabor de alçafrão e do gergelim).

Ovo "Ópera House", inspirado na Ópera de Sidney.

Estes ovos de páscoa fashion de chefs como Balaguer ou Rovira custam entre R$240,00 e R$290,00.